Com as vendas do Palio cada vez mais baixas desde o lançamento do novo Uno, em maio de 2010, a Fiat resolveu tentar impulsionar o desempenho do veterano hatch compacto, lançado em 1996 e reestilizado em 2001, 2004 e 2008. Isso justifica a introdução no Palio do novo motor E.TorQ 1.6 16V – desde 2002, o compacto não recebia um propulsor 1.6.
A expectativa é que a motorização ajude a estabilizar as vendas até o segundo trimestre de 2011, quando chega ao mercado uma geração completamente nova na linha Palio. E esse Palio de segunda geração, que estreará como modelo 2012, já tem definida uma versão movida pelo mesmo 1.6 16V, lançado no ano passado pela FPT.
Mecanicamente, a linha 2011 do Palio chega apenas com a adição do 1.6 16V – que só está disponível na configuração topo de linha, Essence. Ele gera 117 cv de potência e 16,8 mkgf de torque máximo (com álcool). Além do E.TorQ, o Palio pode ser comprado com o 1.0 Fire de 75 cv e 9,9 mkgf e o 1.4 Fire de 86 cv e 12,5 mkgf.
Em relação ao design, não foram feitas alterações – todas certamente reservadas para o modelo 2012. Na traseira, as lanternas continuam posicionadas baixas. A frente, pelo menos, tem um visual mais harmônico, depois de ganhar os faróis de dupla parábola do Siena no início de 2009. O único adereço que consegue trazer certa novidade ao Palio é o aerofólio traseiro, de série em todas configurações.
A versão topo de linha, Essence, sai por R$ 36.860 já com direção hidráulica, computador de bordo, vidros dianteiros e travas elétricas, faróis de neblina e volante com regulagem de altura. A unidade testada era completa e ainda entregava ar-condicionado, rodas de liga leve de 15 polegadas, airbag duplo, rádio CD/MP3/USB, sensores de chuva e de luminosidade, volante em couro e apoios para braço do motorista.
Com todos esses opcionais, o preço chega a salgados R$ 48.141. Ainda existe a opção do câmbio automatizado Dualogic por R$ 2.370 extras. Veja os preços dos rivais com pacotes de equipamentos semelhantes: Volkswagen Gol 1.6 (R$ 45.345), Chevrolet Agile 1.4 (R$ 45.744) e Ford Fiesta 1.6 (R$ 42.000).
Em quinto lugar no ranking de mais vendidos do país, desde a chegada do novo Uno, o Palio hatch será o primeiro da linha a ganhar a segunda geração. Chega às concessionárias no segundo trimestre de 2011. Em seguida, virão o sedã Siena e, mais tarde, a picape Strada e a perua Weekend.
A plataforma utilizada será uma versão alongada da que equipa o novo Uno. E a missão da nova geração do Palio será distanciar os dois modelos na briga entre os populares. Ou seja, fazer com que o Palio volte a representar uma opção de upgrade para quem tem um Uno e pretende comprar um carro um superior, mas sem custar muito mais caro.
Impressões ao dirigir
Faltava ânimo ao veterano Palio. Se com os motores Fire e até com o antigo 1.8 de origem General Motors o hatch não empolgava, a introdução do E.TorQ amenizou o problema. O 1.6 16V tem bom desempenho acima dos 2.300 giros e consegue levar o Palio a 100 km/h partindo do zero em bons 10,7 segundos.
Entretanto, o rendimento abaixo da marca das 2.300 rpm ainda é insatisfatório. O propulsor demora a encher e não empolga. Com isso, o motorista precisa fazer bastante uso do câmbio manual, que tem engates pouco precisos – um problema crônico do Palio, desde o seu lançamento.
No aspecto da dirigibilidade, o hatch continua a ser o que sempre foi – um carro feito para a cidade. A suspensão é mole e privilegia o conforto. Na hora de superar os buracos das grandes cidades, o bom jogo da direção ajuda. Por outro lado, no momento de enfrentar curvas mais acentuadas, o Palio rola muito e não transmite confiança para o motorista.
No interior, a versão testada contava com bancos com acabamento de veludo, que também contribuem para o bem-estar a bordo. O ponto negativo ainda é a posição das saídas do ar-condicionado. Instaladas sob o rádio, é impossível mexer no sistema sem ser atingido pela rajada de vento. O acabamento interno também não é dos melhores e é possível encontrar rebarbas aparentes.
A expectativa é que a motorização ajude a estabilizar as vendas até o segundo trimestre de 2011, quando chega ao mercado uma geração completamente nova na linha Palio. E esse Palio de segunda geração, que estreará como modelo 2012, já tem definida uma versão movida pelo mesmo 1.6 16V, lançado no ano passado pela FPT.
Mecanicamente, a linha 2011 do Palio chega apenas com a adição do 1.6 16V – que só está disponível na configuração topo de linha, Essence. Ele gera 117 cv de potência e 16,8 mkgf de torque máximo (com álcool). Além do E.TorQ, o Palio pode ser comprado com o 1.0 Fire de 75 cv e 9,9 mkgf e o 1.4 Fire de 86 cv e 12,5 mkgf.
Em relação ao design, não foram feitas alterações – todas certamente reservadas para o modelo 2012. Na traseira, as lanternas continuam posicionadas baixas. A frente, pelo menos, tem um visual mais harmônico, depois de ganhar os faróis de dupla parábola do Siena no início de 2009. O único adereço que consegue trazer certa novidade ao Palio é o aerofólio traseiro, de série em todas configurações.
A versão topo de linha, Essence, sai por R$ 36.860 já com direção hidráulica, computador de bordo, vidros dianteiros e travas elétricas, faróis de neblina e volante com regulagem de altura. A unidade testada era completa e ainda entregava ar-condicionado, rodas de liga leve de 15 polegadas, airbag duplo, rádio CD/MP3/USB, sensores de chuva e de luminosidade, volante em couro e apoios para braço do motorista.
Com todos esses opcionais, o preço chega a salgados R$ 48.141. Ainda existe a opção do câmbio automatizado Dualogic por R$ 2.370 extras. Veja os preços dos rivais com pacotes de equipamentos semelhantes: Volkswagen Gol 1.6 (R$ 45.345), Chevrolet Agile 1.4 (R$ 45.744) e Ford Fiesta 1.6 (R$ 42.000).
Em quinto lugar no ranking de mais vendidos do país, desde a chegada do novo Uno, o Palio hatch será o primeiro da linha a ganhar a segunda geração. Chega às concessionárias no segundo trimestre de 2011. Em seguida, virão o sedã Siena e, mais tarde, a picape Strada e a perua Weekend.
A plataforma utilizada será uma versão alongada da que equipa o novo Uno. E a missão da nova geração do Palio será distanciar os dois modelos na briga entre os populares. Ou seja, fazer com que o Palio volte a representar uma opção de upgrade para quem tem um Uno e pretende comprar um carro um superior, mas sem custar muito mais caro.
Impressões ao dirigir
Faltava ânimo ao veterano Palio. Se com os motores Fire e até com o antigo 1.8 de origem General Motors o hatch não empolgava, a introdução do E.TorQ amenizou o problema. O 1.6 16V tem bom desempenho acima dos 2.300 giros e consegue levar o Palio a 100 km/h partindo do zero em bons 10,7 segundos.
Entretanto, o rendimento abaixo da marca das 2.300 rpm ainda é insatisfatório. O propulsor demora a encher e não empolga. Com isso, o motorista precisa fazer bastante uso do câmbio manual, que tem engates pouco precisos – um problema crônico do Palio, desde o seu lançamento.
No aspecto da dirigibilidade, o hatch continua a ser o que sempre foi – um carro feito para a cidade. A suspensão é mole e privilegia o conforto. Na hora de superar os buracos das grandes cidades, o bom jogo da direção ajuda. Por outro lado, no momento de enfrentar curvas mais acentuadas, o Palio rola muito e não transmite confiança para o motorista.
No interior, a versão testada contava com bancos com acabamento de veludo, que também contribuem para o bem-estar a bordo. O ponto negativo ainda é a posição das saídas do ar-condicionado. Instaladas sob o rádio, é impossível mexer no sistema sem ser atingido pela rajada de vento. O acabamento interno também não é dos melhores e é possível encontrar rebarbas aparentes.
Interior ainda é ponto fraco do Palio, mesmo na versão Essence, que custa a partir de R$ 36.680 (Divulgação)
Fonte: R7.com
Edição: Level Car
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