Carros blindados e coletes à prova de balas não são de uso exclusivo para agentes do governo, executivos estrangeiros e super-ricos no México. Com a Guerra do narcotráfico se espalhando pelo país, houve um disparo nas vendas desses artigos.
As vendas de veículos blindados subiram 20 por cento este ano, o mais violento da guerra do governo contra os cartéis de drogas, que já dura quatro anos. Foram vendidas 1.900 unidades, de acordo com a Associação Mexicana de Veículos Blindados.
Em uma oficina na Cidade do México, mecânicos estavam ocupados instalando vidros à prova de balas e placas metálicas em veículos de luxo a sedãs de famílias humildes.
"Há alguns anos, os blindados eram para empresários ricos ou famílias poderosas do México. Hoje, a variedade de clientes aumentou, porque gente comum agora sente os mesmos riscos", disse Fernando Echeverri, que comanda a empresa Ballistic, dona da oficina.
A guerra entre cartéis rivais e forças de segurança só está piorando e já matou mais de 33 mil pessoas desde o final de 2006, deixando os cidadãos comuns em estado de medo constante, especialmente com o aumento de mortes de civis em cidades do norte, como Monterrey e Ciudad Juárez.
As autoridades dizem que a vasta maior parte da violência relacionada com as drogas não é dirigida a cidadãos comuns, mas os sequestros e extorsões estão atingindo famílias de classe média.
E enquanto os veículos blindados mais sofisticados, que custam mais de 120 mil dólares, estão fora do alcance dos consumidores da classe média, a proteção mais econômica, incluindo as roupas à prova de balas, vende abundantemente.
Fonte: Estadão
estadao.com.br/internacional
Em uma oficina na Cidade do México, mecânicos estavam ocupados instalando vidros à prova de balas e placas metálicas em veículos de luxo a sedãs de famílias humildes.
"Há alguns anos, os blindados eram para empresários ricos ou famílias poderosas do México. Hoje, a variedade de clientes aumentou, porque gente comum agora sente os mesmos riscos", disse Fernando Echeverri, que comanda a empresa Ballistic, dona da oficina.
A guerra entre cartéis rivais e forças de segurança só está piorando e já matou mais de 33 mil pessoas desde o final de 2006, deixando os cidadãos comuns em estado de medo constante, especialmente com o aumento de mortes de civis em cidades do norte, como Monterrey e Ciudad Juárez.
As autoridades dizem que a vasta maior parte da violência relacionada com as drogas não é dirigida a cidadãos comuns, mas os sequestros e extorsões estão atingindo famílias de classe média.
E enquanto os veículos blindados mais sofisticados, que custam mais de 120 mil dólares, estão fora do alcance dos consumidores da classe média, a proteção mais econômica, incluindo as roupas à prova de balas, vende abundantemente.
Fonte: Estadão
estadao.com.br/internacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário