Em sua 26a edição, o Salão do Automóvel de São Paulo foi uma mostra de que o Brasil se tornou um mercado estratégico para as montadoras de todo o mundo. Em contraste com o baixo número de lançamentos das fabricantes nacionais – nessa categoria, o hatch médio Fiat Bravo reinou sozinho –, o evento contou um bom número de marcas novas no país.
Nesse pacote de novidades, merece atenção o comparecimento em peso no evento das marcas chinesas. Fabricantes como JAC, Chery, Hafei, Haima, Chana e Brilliance atraíram a atenção do público e arquitetaram planos ambiciosos para a sua inserção no mercado nacional.
Nesse quesito, merece atenção a Chery. A chinesa, que já está presente no país com o trio Face, Cielo e Tiggo oficializou a construção de uma fábrica em Jacareí, interior de São Paulo. A planta deverá entrar em funcionamento até 2013 e dividirá com uma unidade fabril no Uruguai a montagem dos modelos da fabricante destinados a atender o mercado latino-americano.
Subindo de nível
Foi possível notar a melhora da qualidade desses produtos, com nível de acabamento similar ao encontrado em veículos nacionais e boa oferta de equipamentos de série. O atrativo desses carros, contudo, continua o mesmo: preço. A se julgar pela receptividade dos visitantes do salão, é provável que a tão falada “invasão chinesa” esteja, mais do que nunca, prestes a acontecer.
Resta agora ver como os veículos chineses irão encarar a desconfiança do consumidor. Mais do que beleza exterior e pacote de equipamentos, esses carros precisam se mostrar confiáveis e dinamicamente seguros.
As jóias do Salão
As fabricantes de superesportivos também foram sucesso de público durante o salão. Era difícil caminhar em frente aos estandes de Ferrari, Lamborghini e da importadora Platinuss. Em alguns momentos era possível ver esses carros com os motores ligados, emitindo sons que faziam a imaginação do público ir longe.
Verdadeiras jóias automotivas estavam expostas como a Ferrari 599 GTO, o Lamborghini Gallardo Superleggera, o superesportivo sueco Koenigsegg CCXR e o todo-poderoso Bugatti Veyron. Na disputa de preço, entretanto, nenhum foi páreo para o Pagani Zonda R, um bólido de competição que teve valor fixado em R$ 10 milhões.
Mereceu destaque também o Rossin-Bertin Vorax, um superesportivo nacional equipado com um motor V10 da BMW. Previsto para 2012, ele tem design agressivo, criado pelo desenhista que ajudou a projetar o atual Chevrolet Camaro, e deverá ter preço na casa dos R$ 700.000.
Grande público
Ao todo, foram reunidos mais de 400 carros no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Estandes de serviços, equipamentos automotivos, sonorização e assessórios também podiam ser encontrados.
Ressalvas à infraestrutura do evento, que reuniu um forte calor dentro do pavilhão, à dificuldade de acesso ao estacionamento e ao alto preço cobrado por comidas e bebidas, o salão contou com a visitação de mais de 750.000 pessoas, o que o coloca como o maior evento pago realizado na cidade de São Paulo.
Fonte: Carro OnLine
Nesse pacote de novidades, merece atenção o comparecimento em peso no evento das marcas chinesas. Fabricantes como JAC, Chery, Hafei, Haima, Chana e Brilliance atraíram a atenção do público e arquitetaram planos ambiciosos para a sua inserção no mercado nacional.
Nesse quesito, merece atenção a Chery. A chinesa, que já está presente no país com o trio Face, Cielo e Tiggo oficializou a construção de uma fábrica em Jacareí, interior de São Paulo. A planta deverá entrar em funcionamento até 2013 e dividirá com uma unidade fabril no Uruguai a montagem dos modelos da fabricante destinados a atender o mercado latino-americano.
Subindo de nível
Foi possível notar a melhora da qualidade desses produtos, com nível de acabamento similar ao encontrado em veículos nacionais e boa oferta de equipamentos de série. O atrativo desses carros, contudo, continua o mesmo: preço. A se julgar pela receptividade dos visitantes do salão, é provável que a tão falada “invasão chinesa” esteja, mais do que nunca, prestes a acontecer.
Resta agora ver como os veículos chineses irão encarar a desconfiança do consumidor. Mais do que beleza exterior e pacote de equipamentos, esses carros precisam se mostrar confiáveis e dinamicamente seguros.
As jóias do Salão
As fabricantes de superesportivos também foram sucesso de público durante o salão. Era difícil caminhar em frente aos estandes de Ferrari, Lamborghini e da importadora Platinuss. Em alguns momentos era possível ver esses carros com os motores ligados, emitindo sons que faziam a imaginação do público ir longe.
Verdadeiras jóias automotivas estavam expostas como a Ferrari 599 GTO, o Lamborghini Gallardo Superleggera, o superesportivo sueco Koenigsegg CCXR e o todo-poderoso Bugatti Veyron. Na disputa de preço, entretanto, nenhum foi páreo para o Pagani Zonda R, um bólido de competição que teve valor fixado em R$ 10 milhões.
Mereceu destaque também o Rossin-Bertin Vorax, um superesportivo nacional equipado com um motor V10 da BMW. Previsto para 2012, ele tem design agressivo, criado pelo desenhista que ajudou a projetar o atual Chevrolet Camaro, e deverá ter preço na casa dos R$ 700.000.
Grande público
Ao todo, foram reunidos mais de 400 carros no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Estandes de serviços, equipamentos automotivos, sonorização e assessórios também podiam ser encontrados.
Ressalvas à infraestrutura do evento, que reuniu um forte calor dentro do pavilhão, à dificuldade de acesso ao estacionamento e ao alto preço cobrado por comidas e bebidas, o salão contou com a visitação de mais de 750.000 pessoas, o que o coloca como o maior evento pago realizado na cidade de São Paulo.
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